Cristiana Oliveira revela que já foi vítima de violência: “tive medo”

  • Por Jovem Pan
  • 16/01/2018 11h52
Johnny Drum/Jovem Pan

Cristiana Oliveira revelou, em entrevista ao Jovem Pan Morning Show desta terça-feira (16), que já sofreu violência sexual. Sem revelar o nome da pessoa, a atriz disse que teve medo de expor o caso por ser uma pessoa pública e para evitar constrangimento.

Hoje com 53 anos, a eterna Juma de “Pantanal” garante que teria agido diferente se fosse hoje que o abuso tivesse acontecido. “Eu fui covarde, eu assumo. Eu tive medo. Eu era mais imatura e tinha medo do que iam falar. Tinha muito medo. Hoje em dia falaria abertamente sobre tudo. Sou mais madura”, explica.

“Já aconteceu uma coisa comigo, primeira vez que comento: já fui vítima de violência. É uma situação delicada e na época, por ser uma pessoa pública, fiquei constrangida. Fugi por uns dois meses e só minhas filhas sabiam onde eu estava”, conta.

“Já se passou muito tempo e se fosse hoje eu me manifestaria. Tem certas coisas da minha vida que são minhas. Sou muito aberta nas minhas palestras e isso me atingiu de uma forma diferente. Chamei minha família e contei. Voltei a encontrar com ele depois em outras ocasiões, mas graças a Deus com alguém do lado”, completou.

Ditadura da Beleza

Cristiana Oliveira foi um verdadeiro símbolo da sexualidade na década de 1990 e hoje em dia deixou de lado esse título. A carioca destaca que sempre enfrentou cobranças para manter a forma, mas que hoje em dia prefere ser feliz.

“Hoje tenho 20kg a mais e hoje sou muito mais feliz. Eu era viciada e neurótica em ficar magra quando eu tinha 36 anos e não era feliz com aquilo”, falou à bancada.

Ela ainda relembrou quando precisou ganhar 25 kg para viver a personagem Araci em “Insensato Coração” em 2011. Segundo a artista, ela nunca recebeu tantas cantadas quanto naquela época.

“Sinceramente, eu nunca fui tão cantada na minha vida. Eu era gorda de hipertrofia. O Lázaro Ramos tocou na minha barriga e ficou impressionado. Esse conceito é muito mais midiático e de outros meios. Se você vai em outras cidades do Brasil a realidade corporal não é parecido com o que aparece na TV”, concluiu.

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